ENTREVISTA COM O CAPITÃO PM BIANCHI: "AGOSTO LILÁS"

 

Por ocasião do “Agosto Lilás”, dedicado, de modo mais intenso, ao combate à violência contra a mulher, não só doméstica, mas geral, conversei com o Capitão PM Matheus Henrique Bianchi, comandante da 2ª Companhia do 34º Batalhão de Polícia Militar do Interior, sediada em Amparo, SP. A ele minha gratidão pela acolhida.

 

*****

 

            Estamos no “Agosto Lilás”, importante mês dedicado especialmente ao combate à violência contra a mulher, não só doméstica (que muitas vezes passa despercebida), mas geral. Daí a questão: Como os policiais da 2ª Cia do 34 BPMI, sob seu comando, trabalham o tema neste mês?

 

            Capitão PM Bianchi: O efetivo passa por treinamentos de nível institucional sobre o tema, existindo uma equipe para contatar vítimas de violência doméstica que já foram atendidas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

            A sua Companhia abrange seis municípios com extensa área rural e urbana. Qual é, na sua opinião, o maior desafio no combate à violência contra a mulher neste vasto território e como enfrentá-lo?

 

            Capitão PM Bianchi: Diferente de outros crimes, os casos de violência doméstica ocorrem dentro dos lares, ficando a atuação da Polícia Militar limitada ao atendimento das ocorrências solicitadas pelas vítimas e a eventuais denúncias de vizinhos e familiares.

 

            Na sua trajetória desde a Academia do Barro Branco até hoje como capitão comandante de uma Companhia destacada, qual foi a maior ou mais triste ocorrência de violência contra a mulher que o Sr. presenciou?

 

            Capitão PM Bianchi: Embora tenha acompanhado muitos casos, não me recordo de um que tenha me impactado tanto.

 

            Saindo do tema em si, mas dentro do âmbito da Segurança Pública, elenque, de modo geral, algumas ações realizadas na Companhia que o senhor comanda.

 

Capitão PM Bianchi: Patrulhamento Preventivo Ostensivo, sendo distribuído no patrulhamento quatro rodas e policiamento com motos (RPM).

 

(Por Vanderlei de Lima).

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